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Passadas as férias e o carnaval, agora é o momento de arrumar a casa

Adeptos do estilo faça você mesmo encontram em redes do varejo material que facilita reparos e reformas.
Se em sua casa não há nada a ser reparado, levante as mãos para os céus e agradeça […]

 
 

Se em sua casa não há nada a ser reparado, levante as mãos para os céus e agradeça. É raro quem não tenha pelo menos uma tomada a ser consertada, um cano a ser desentupido ou mesmo esteja necessitando que uma parede seja pintada. Esses são só alguns exemplos de serviços que abrangem as partes elétrica, hidráulica e da construção civil que são adiados, seja por falta de tempo, seja por falta de dinheiro ou dificuldades para conseguir profissionais para fazê-los. Assim, não é raro encontrar pessoas que optam por fazer os reparos, mesmo sem ter formação ou experiência na área.

Esse hábito tem até um nome específico: bricolagem. A palavra, de origem francesa, significa a arte de construir, reformar e modificar por conta própria ou com grande facilidade e agilidade. Em lojas desse segmento podem ser encontrados materiais básicos para reparos nas redes elétrica e hidráulica, artigos de marcenaria, ferramentas, ferragens, cerâmica, tintas e sanitários, além de produtos para jardinagem e decoração.

Uma das lojas do ramo é a Leroy Merlin. Segundo o diretor da empresa em Contagem, Eduardo Gomes, o faça você mesmo desperta o interesse de muita gente. “Não há dúvidas de que a bricolagem exerce uma forte atração sobre as pessoas. Tomemos como exemplo a grande e crescente procura pelos produtos oferecidos pela loja e o sucesso, ano após ano, da Festa da Bricolagem, nossa principal operação comercial”, explica.

De acordo com ele, uma das razões do apelo da bricolagem é a pura e simples paixão pelo hobby, por fazer você mesmo, que encontra respaldo na variedade de possibilidades para isso, que é cada vez maior. “Além disso, o próprio contexto socioeconômico do país favorece esse crescimento, uma vez que a mão de obra especializada tem se tornado escassa e cara. Por fim, tem ocorrido a popularização de uma série de produtos de decoração, jardinagem, acabamento e outras possibilidades de melhorar a casa, antes só disponível para as classes mais abastadas.”

O engenheiro eletricista do Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja Elétrica, João Carlos Lima, diz que a dificuldade de encontrar um profissional e o preço cobrado para executar certas tarefas contribuem para que o próprio morador faça o serviço. “Muitas vezes chamar alguém para realizar um pequeno reparo não é tão fácil. Na maioria dos casos, o profissional não se dispõe a executá-lo, pois sabe que o valor cobrado será considerado alto se comparado ao tempo gasto para concluir o serviço”, observa.

Como exemplo, Lima diz que quando uma pessoa chama um profissional para substituir uma lâmpada quebrada dentro de um receptáculo, o trabalho leva três minutos para ser concluído e o valor cobrado fica, em média, entre R$ 10 e R$ 20. Assim, para economizar, é comum que as pessoas levem pequenos aparelhos até a loja para que o reparo seja feito pelo próprio vendedor, como acontece com frequência na Loja Elétrica, segundo o engenheiro.

TREINAMENTO

Lá há também uma boa procura de pessoas interessadas no curso de instalações prediais, oferecido pelo Centro de Capacitação em Tecnologia, com o intuito de executar instalações elétricas em suas residências, como explica Lima. “Vários serviços podem ser executados em casa sem muita dificuldade, como substituir um vedante de uma torneira, trocar a resistência de um chuveiro, substituir um reator de uma luminária fluorescente, um interruptor ou uma tomada, entre outros”, cita.

Mas antes de sair comprando tudo o que vê pela frente e colocar a mão na massa, é preciso tomar alguns cuidados. “No caso de ferramentas utilizadas em serviços elétricos, além da certificação, devem ser verificadas as condições em que devem ser manuseadas, como a capacidade de isolação elétrica e as características mecânicas apropriadas para o serviço a ser executado. Essas informações podem ser encontradas no manual do fabricante, que acompanha o produto”, informa Lima.
 (Eduardo de Almeida/RA Studio)

Também é necessária atenção na hora de escolher o material a ser empregado. “No caso de dispositivos elétricos, como disjuntores, interruptores, tomadas, condutores, entre outros, é necessário comprovar a qualidade, verificando se eles estão submetidos à certificação compulsória do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A identificação é feita pelo selo gravado na embalagem ou no próprio produto”, orienta o engenheiro.

Atenção à rede elétrica
Especialistas dão dicas de segurança para evitar acidentes e garantir o funcionamento correto de aparelhos. Na parte hidráulica, alguns cuidados simples evitam desperdícios

A eletricidade é uma das áreas da bricolagem que mais exercem fascínio sobre aqueles que querem desvendar seus mistérios. Principalmente quando um chuveiro estraga. No entanto, alguns cuidados evitam que a tentativa de conserto, em vez de significar economia, implique em um gasto ainda maior para reparar o aparelho e até mesmo no risco de curtos-circuitos, que podem comprometer a saúde e a vida do morador.

Eletricista há 20 anos, formado em eletricidade geral no Senai e no curso técnico em eletrônica da Ultramig, Antônio Rosenvaldo Souza chama a atenção para as características técnicas do chuveiro antes de escolher o produto. “Elas devem estar de acordo com a voltagem – se é 220V ou 127V. Caso contrário, o aparelho não vai ter capacidade de esquentar a água ou pode queimar”, diz.

Além de cuidados como desligar a chave geral antes de fazer qualquer serviço elétrico, a pessoa tem de instalar o chuveiro de acordo com o aterramento (cabo de proteção). “É preciso, ainda, conferir se a fiação é compatível com a carga do chuveiro. Caso contrário, o fio vai esquentando no dia a dia, queima e interrompe o funcionamento do chuveiro. Isso pode também pode fechar um curto e ocasionar um incêndio”, alerta Souza.

Outro cuidado importante destacado pelo eletricista é, antes de ligar a chave geral, ligar a água para encher o chuveiro. “É preciso deixar correr água fria para molhar a resistência. Se essa operação não for feita e a resistência for nova, a corrente elétrica vai chegar primeiro na resistência e ocasionar sua queima.”

 

RECOMENDAÇÃO

Sócia da Deslandes Engenharia e diretora da Associação Brasileira de Eficiência Energética de Minas Gerais (ABEE-MG), a engenheira eletricista Cláudia Deslandes reforça a necessidade de desligar o disjuntor – chave que fica no quadro elétrico – antes de fazer qualquer intervenção nas instalações elétricas. Ela ressalta ainda a importância do aterramento. “Cada equipamento elétrico ou tomada deve ser ligado ao condutor de proteção, o cabo verde. Sua função é levar qualquer tipo de corrente anormal para a terra, em vez de ela passar pela pessoa e provocar choque ou passar por um material combustível e provocar um incêndio.”

Outros serviços que envolvem a eletricidade, apesar de oferecem menos riscos, também merecem cuidados. “Até mesmo a troca de uma lâmpada. Afinal, a boquilha pode rodar e, dependendo do lustre ou da luminária, um fio pode encostar no outro, levando a um choque, que faz com que a pessoa caia da escada. Por isso, em todo serviço elétrico, por precaução, é bom que a chave esteja desligada”, enfatiza Souza.

Economia sem estrago

As instalações hidráulicas também exercem grande fascínio naqueles que gostam de tentar fazer reparos em casa. Até porque todo mundo sabe que a água é um recurso cada vez mais escasso – e, portanto, valioso –, além de poder causar grandes estragos no imóvel. Assim, uma torneira pingando ou uma pia entupida são problemas que devem ser resolvidos com agilidade, principalmente por quem está em casa prontinho para descobrir os segredos da hidráulica.

Para desentupir a pia, é preciso verificar a origem do problema. Assim, a primeira providência é desatarraxar o sifão, limpar o copo e colocar de volta. Mas essa simples tarefa requer atenção, como alerta o bombeiro hidráulico José Cezar de Oliveira, que há 25 anos exerce a profissão. “Tem de ter um certo cuidado porque, principalmente no caso dos de PVC, se não for encaixado direito ou a rosca girada para o lado errado, pode danificar o cano”, diz.

No caso da troca da bucha da torneira, inicialmente é necessário desenroscar a parte superior da torneira, retirar a bucha velha, substituir pela nova e recompor a torneira, reajustando a parte superior. No entanto, antes disso, é essencial fechar o registro geral de água. “Esse é um detalhe que muitas vezes é esquecido”, observa Oliveira.

Diretor da Rintec – Rossi Retrofit e Instalações Técnicas, o engenheiro Rony Rossi alerta que a simples troca de uma torneira feita por uma pessoa que não tem habilidade pode ter graves consequências. “A pessoa pode tirar a torneira e não conseguir colocá-la de volta, principalmente no caso do modelo de banca, que exige uma ferramenta especial. A solda de uma conexão de PVC, que também parece ser uma tarefa simples, exige que as peças sejam lixadas, usar solução limpadora, a quantidade de adesivo correta e outros itens, que, se não observados, a conexão não ficará benfeita”, diz.

Adepto do faça você mesmo, o fotógrafo e artesão Carlos Novaes diz que realiza esses e outros consertos em casa há anos, mesmo sem ter formação. “Mexo na parte hidráulica e também na elétrica. Troco bucha de torneira, tomada, resistência de chuveiro, coloco ventilador de teto, entre outros serviços”, conta. Todas as tarefas ele aprendeu com seu pai, que também é um faz-tudo, e na prática.

A economia é um dos motivos que levaram Carlos a aprender um pouco de tudo para fazer pequenos reparos. “No dia a dia, se for recorrer a profissionais para fazer esse tipo de serviço, a gente acaba trabalhando só para pagá-los”, defende. Mas a necessidade não foi a única razão que fez com que o fotógrafo colocasse a mão na massa. “Faço por prazer também. Tanto é assim que faço para amigos e parentes quando me pedem”, conta.

Cada peça em seu lugar
Instalar corretamente pisos e renovar a pintura do imóvel são algumas soluções para valorizá-lo. Confira dicas de profissionais para fazer você mesmo as mudanças em casa

A curiosidade, a coragem e a ousadia de quem se arrisca no faça você mesmo não se resumem à eletricidade e à hidráulica. Outra área que atrai um bom número de adeptos é o acabamento. Nesse quesito, o assentamento de cerâmica e a pintura de paredes são alguns dos serviços preferidos, como observa o pedreiro Alexandre Gonçalves, que atua na profissão há 18 anos e também se formou no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Para assentar a cerâmica, o primeiro passo, segundo o pedreiro, é colocar o material de molho antes de usá-lo. “Isso porque 99% da cerâmica extra vem com um pó branco por baixo dela. Se não lavar com uma escova de roupa, ela corre o risco de se soltar por falta de adesão à argamassa. Isso vale tanto para assentamento no piso quanto na parede”, explica Alexandre.

O pedreiro destaca, ainda, que é fundamental aguardar um tempo para secagem do piso. “Em hipótese alguma pode-se pisar na cerâmica logo depois de assentá-la, seja no cimento ou na argamassa. Tem que esperar no mínimo 24 horas. Do contrário, ela vai afundar porque não estará 100% seca. Mas esse período pode ser maior, dependendo da dimensão da área de execução de serviço e da cerâmica utilizada.”

Bom, mas passada essa fase, é preciso dar atenção especial às paredes. Antes de arregaçar as mangas e partir para a pintura, é necessário preparar o terreno, ou melhor, a área a ser trabalhada. A primeira etapa, segundo Alexandre Gonçalves, é lixar. “Se isso não for feito, a tinta não vai segurar na parede. Para isso, é utilizada uma lixa d’água. Depois, corre-se com uma vassoura de pelo para retirar o pó”, ensina.

DETALHE

Uso de boa massa corrida e de selador faz com que a parede não<br /><br /><br /><br /><br />
puxe muita tinta e descasque com o tempo (Eduardo de Almeida/RA Studio)
Uso de boa massa corrida e de selador faz com que a parede não puxe muita tinta e descasque com o tempo

A próxima etapa é passar a massa corrida e depois o selador, que tem como objetivo fazer com que a parede não puxe muita tinta e também não descasque. E quando for preparar a tinta, é preciso atenção, para não correr o risco de perder o serviço e, consequentemente, dinheiro. “Tem a proporção e a dosagem certas para diluí-la, de acordo com a marca”, ensina o pedreiro.

Em ambos os serviços, o arquiteto, mestre em construção civil e professor da Universidade Fumec Jacques Lazzarotto alerta para os riscos de fazê-los sem ser habilitado ou ter o conhecimento. “A execução pode ficar malfeita, o que certamente demandará um gasto maior de material para disfarçar ou corrigir o problema”, reforça.

Tetos de cara nova

Os mais corajosos se aventuram até mesmo a fazer tarefas que dão uma cara nova aos ambientes, como é o caso do rebaixamento de teto. Mas essa montagem dá trabalho, porque deve-se ter bastante cuidado com o nível, para que as placas fiquem na mesma altura, como conta o coordenador técnico da empresa especializada na instalação de gesso acartonado Resicon, Valdemir Amorim Aguiar. “Esse é o cuidado mais importante”, destaca.

Além disso, é preciso cuidado para fixar as placas no teto, que são presas em perfis metálicos. “O forro é suspenso por pendurais de arame galvanizado. O resultado é um conjunto monolítico e perfeito, que permite a instalação de luminárias, difusores de ar-condicionado, som e sprinklers, com qualidade estética e excelente acabamento. E ainda tem como vantagens resistência ao fogo e isolamento térmico e acústico”, conta Aguiar.

Para quem quer investir na ideia, a arquiteta Camila Ferreira também defende o uso do gesso entre as alternativas existentes – como o PVC e a madeira. Isso porque, segundo ela, o material é mais moderno, leve e de fácil instalação. “É o ideal para residências. Podem ser simples ou acústicos e aceitam qualquer pintura”, informa.

O primeiro aspecto a ser observado ao se pensar em fazer o trabalho é o pé-direito (altura do teto ao chão) do cômodo do imóvel. “Devemos atentar à altura do forro, para não deixarmos o pé-direito muito baixo, e, mesmo que um pouco mais caro, usar a junta de dilatação a fim de evitar trincas no forro”, diz Camila, fazendo referência a réguas muito finas de madeira, metal ou plástico que criam espaço que evita trincas no gesso.

Também é preciso definir com calma o modelo de desenho do teto de gesso: com curvas, simples com sancas, com iluminação nos cantos, entre outros. “É necessário fazer o leiaute de acordo com a estrutura de vigas e paredes de cada edificação e levar em consideração todas as instalações (ar-condicionado, de incêndio, elétrica e hidráulica), que devem estar embutidas no forro”, acrescenta a arquiteta. Por isso, a indicação é que se contrate uma empresa de confiança, da qual se tenha referência no mercado, e conheça serviços já prestados.

 

NA JANELA

Antes de assentar o piso, uma dica dos profissionais é lavar a<br /><br /><br /><br /><br />
base da peça para facilitar a adesão à argamassa (Eduardo de Almeida/RA<br /><br /><br /><br /><br />
Studio)
Antes de assentar o piso, uma dica dos profissionais é lavar a base da peça para facilitar a adesão à argamassa

E para completar a decoração, que tal investir em persianas, que podem se compradas em lojas de bricolagem? De acordo com o faz-tudo Wenilton Coelho de Souza, que é um verdadeiro marido de aluguel, a instalação é muito simples. “Vem o manual com ela especificando. Aí, você vai precisar de uma trena, máquina de furar, brocas, buchas e parafusos para afixá-la, e mais nada”, conta.

Antes de comprar o produto, é preciso medir o vão da janela, tanto na largura quanto na altura, e considerar um espaço a mais a essa medida, já que a persiana tem que cobrir todo o vão, ultrapassando-o. “Geralmente, elas têm um tamanho padrão, que é 1,80m de altura. A essa medida, é preciso acrescentar 10cm em todos os lados, sendo que na parte superior elas ficam a 10cm do teto”, diz Wenilton.

DICAS ÚTEIS

Confira algumas indicações para não errar na hora de pôr a mão na massa

» Faça uma análise atenta das especificações do produto, que estão sempre disponíveis na própria embalagem, em manuais de instrução que o acompanham ou nas informações colocadas junto aos mostruários nas lojas
» Do ponto de vista técnico, deve-se ter conhecimento e noções de produtos e de sua aplicação, com destaque para a segurança. Nos casos em que a utilização ou aplicação é regulamentada por normas técnicas, de segurança e/ou ambiental, o conhecimento delas e o seu atendimento são fundamentais
» Procure cursos para os iniciantes ou pessoas com pouca experiência, como sobre aplicação de texturas, cultivo de plantas e uso de ferramentas. Empresas especializadas em bricolagem disponibilizam dicas em seus sites
» Pesquise antes de comprar. Preços e condições de pagamento podem variar significativamente

Serviço:
Leroy Merlin: (31) 3117-9700
Loja Elétrica: (31) 3218-8400
Eletricista (Antônio Rosenvaldo Souza): (31) 9905-4529 /
Deslandes Engenharia: (31) 2515-2678
Rintec – Rossi Retrofit e Instalações Técnicas: (31) 2515-5152
Bombeiro hidráulico (Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais): (31) 3274-1033
Pedreiro e pintor (Alexandre Gonçalves): (31) 9814-3996 / 8824-2932
Resicon (rebaixamento de teto em gesso): 3373-1622
Ferreira Curi Arquitetura (Camila Ferreira): (31) 3267-2900
Faz-tudo (Wenilton Coelho de Souza): (31) 9996-0895

 

http://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2013/02/24/interna_noticias,46989/passadas-as-ferias-e-o-carnaval-agora-e-o-momento-de-arrumar-a-casa.shtml

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 
 

Ministério de Minas e Energia diz não serem normais frequentes quedas de energia

Pela primeira vez, o Ministério de Minas e Energia (MME) admitiu que a sequência de quedas de energia, que têm afetado diversas regiões do País nas últimas semanas, pode não se tratar apenas de coincidências. O ministro interino, Márcio Zimmermann, disse nesta sexta-feira que esse tipo de evento “não é normal” e que “essas coincidências […]

 
 

Pela primeira vez, o Ministério de Minas e Energia (MME) admitiu que a sequência de quedas de energia, que têm afetado diversas regiões do País nas últimas semanas, pode não se tratar apenas de coincidências. O ministro interino, Márcio Zimmermann, disse nesta sexta-feira que esse tipo de evento “não é normal” e que “essas coincidências menos ainda”. Na madrugada desta sexta-feira, um apagão atingiu estados do Nordeste e do Norte do País.

“Já é a terceira semana seguida em que isso acontece e vamos tomar todas as providências para análise do que ocorreu”, disse o ministro interino ao chegar ao MME para reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcada para às 11 horas. Segundo Zimmermann, o problema desta sexta-feira foi registrado em uma linha de transmissão da Cemig, entre as cidades de Colinas e Imperatriz, ambas no Maranhão. O problema teria ocorrido, segundo ele, em uma chave seccionadora de um banco de capacitores.

“O sistema elétrico brasileiro é um dos maiores do mundo e é muito seguro, mas tivemos uma diminuição dessa confiabilidade no último mês”, completou o ministro interino. “Estas ocorrências têm sido registradas sempre com uma falha de equipamento e com a não atuação da primeira proteção, levando a eventos de grandes proporções”, concluiu. Ainda de acordo com Zimmermann, técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estão se dirigindo para a subestação de Imperatriz para obter mais dados sobre a falha.

Fonte: http://www.em.com.br/

 

 
 

Loja Elétrica terá o maior centro distribuidor da América Latina

Munido de uma câmera fotográfica, o diretor geral da Loja Elétrica, João Flávio de Matos, mostra, orgulhoso, as fotos do novo centro de distribuição da empresa, no Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Tal expectativa de ver a obra pronta, o que vai acontecer no primeiro semestre de 2013, vem de um sonho adiado em 1990, […]

 
 

Munido de uma câmera fotográfica, o diretor geral da Loja Elétrica, João Flávio de Matos, mostra, orgulhoso, as fotos do novo centro de distribuição da empresa, no Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Tal expectativa de ver a obra pronta, o que vai acontecer no primeiro semestre de 2013, vem de um sonho adiado em 1990, durante o Plano Collor. O grupo, que já tem sete lojas no Estado e outras cinco filiais “in company” – dentro de grandes empresas – , está investindo R$ 40 milhões no novo centro de distribuição que terá prédio de escritórios, numa área de 50 mil m², e será o maior da América Latina de material elétrico. “O novo centro é mais moderno, com os melhores equipamentos e uma nova estrutura aperfeiçoada para a empresa abrir mais lojas”, diz Matos, que vai aplicar outros R$ 15 milhões em equipamentos de logística.

O plano de expansão da Loja Elétrica prevê mais cinco filiais até 2017 ao custo de R$ 20 milhões. “A empresa se manteve porque não ‘deu o passo maior que as pernas’”, diz Matos. Na matriz de 65 anos da Loja Elétrica, na região central de Belo Horizonte, Flávio de Matos conta que prevê encerrar este ano com faturamento de R$ 420 milhões, alta de 15% em relação a 2011 e 1072 funcionários distribuídos em todas as unidades do grupo.

Em fase de testes, está um projeto-piloto para a Loja Elétrica fazer vendas pela internet. A empresa investiu R$ 1,5 milhão em um soft-ware que vai ser implementado no ano que vem. As vendas por telefone já são feitas.

O espaço, com cerca de 150 m², antes de nascer a Loja Elétrica, funcionava armazém de secos e molhados que os sócios, dentre eles, o pai de Flávio de Matos, começaram o negócio. Com o aumento da demanda pelo material elétrico, mudou-se a razão social da empresa para Loja Elétrica em 1957, trabalhando-se só com material elétrico. “Os sócios fundadores eram pessoas simples, que tinham o intuito não de explorar, mas de servir. Então, tinham uma clientela boa. Quando mudamos de ramo, a clientela permaneceu e chamou amigos para comprar”, lembra.

Fonte: http://www.otempo.com.br/

 
 

Projeto que produz energia elétrica a partir do lixo reduz emissão de gases

Mais de um bilhão de pessoas vivem sem acesso à eletricidade, segundo a ONU. De acordo com o presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, quanto mais energia disponível para as comunidades, maior o impacto sobre a segurança alimentar, saúde, educação, transportes, comunicações, água e saneamento. “Nosso apelo é em favor da adoção de um […]

 
 

Mais de um bilhão de pessoas vivem sem acesso à eletricidade, segundo a ONU. De acordo com o presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, quanto mais energia disponível para as comunidades, maior o impacto sobre a segurança alimentar, saúde, educação, transportes, comunicações, água e saneamento. “Nosso apelo é em favor da adoção de um novo modelo de consumo e de produção, projetado para limitar as emissões de gases de efeito estufa; melhorar a eficiência energética e garantir que tecnologias limpas sejam aplicadas a combustíveis fósseis”, defende o presidente. Em Belo Horizonte, o maior projeto mitigador do efeito estufa da capital é também gerador de energia com baixo custo. A Central de Aproveitamento Energético do Biogás, localizada no antigo aterro sanitário da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) na BR-040, no bairro Jardim Filadélfia, processa e queima o gás metano produzido a partir da decomposição do lixo aterrado, gerando energia elétrica, que é comprada pela Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig).

O biogás é utilizado como combustível para fazer funcionar três motores capazes de gerar energia elétrica de 1,426 megawatts cada, totalizando 4,278 MW de potência, o suficiente para abastecer até 20 mil casas de consumo inferior a 100KWh/mês. A Prefeitura recebe 6% do valor da energia comercializada com a Cemig. A estação, pioneira em Minas Gerais, contribui para a redução das emissões responsáveis pelo efeito estufa, deixando de lançar na atmosfera o equivalente a quatro milhões de toneladas de CO2, em dez anos. A planta da Central de Aproveitamento Energético do Biogás foi projetada e construída pelo Consórcio Horizonte Asja, vencedora da licitação realizada pela Prefeitura. O consórcio tem concessão para explorar o local durante 15 anos, já tendo pago à Prefeitura, em 2008, R$ 16 milhões, referentes ao contrato de concessão para a exploração do biogás gerado no aterro sanitário da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040.

Apenas 5% do gás produzido no aterro de 100 hectares eram queimados antes da instalação da usina. Segundo Rogério Siqueira, diretor operacional da SLU, o local esteve em operação por 25 anos e recebeu 25 milhões de toneladas de lixo. Apesar de não receber mais resíduos, os impactos para a comunidade do entorno eram grande, como o mau cheiro, o risco de explosões e incêndios. “Agora, com a queima de 100% do gás, não há mais odor na região, que sempre foi reclamação dos moradores; e o processo é feito de forma controlada”, explica Siqueira. Em vez de jogar energia fora, a central de aproveitamento energético transforma o material descartado em um produto rentável e que minimiza a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. “É fundamental que os resíduos gerados por pessoas e indústrias deixem de ser vistos como lixo”, conclui Siqueira.

Cooperação nacional

De acordo com a recomendação da ONU para a energia na economia verde, a colaboração entre governos, universidades, setor privado e sociedade civil é fundamental para ampliar o acesso às energias renováveis, principalmente entre a população de baixa renda. A Rede Nacional de Cooperação em Energia Solar Térmica – Rede Procel Solar, mantida pela Eletrobrás atua com essas perspectiva e é liderada pelo Instituto Politécnico do Centro Universitário Una, de Belo Horizonte, desde junho de 2011. O grupo oferece capacitação profissional relativa a sistema de aquecimento solar em Universidades e Escolas Técnicas. Até 2014, duas mil pessoas serão treinadas. A capacitação é oferecida em diversos níveis, contemplando engenheiros, arquitetos, instaladores, estudantes.

Com investimento total de R$3,9 milhões, o convênio contempla a formação de Centros de Capacitação em Energia Solar Térmica, a realização de verificação de sistemas solares para o “Minha Casa, Minha Vida” e o Projeto Procel Energia Solar. Pelo Centro Universitário Una participam seis professores e sete universitários dos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Química e Engenharia de Controle de Automação. Para a coordenadora do projeto, Elizabeth Marques Duarte Pereira, pesquisadora que se dedica às energias renováveis há 30 anos, a disseminação dessas tecnologias no país não pode continuar sendo deixada para o futuro. “É possível ampliar o acesso de forma sustentável e competente”, defende. Sete centros de capacitação, sendo um deles na Una, serão criados, inicialmente, em cinco regiões brasileiras. Além da Una, participam da rede a Faetec/RJ, o Instituto Federal da Bahia, o Instituto Federal de Santa Catarina, a Universidade Federal do Pará, o Centro Estadual de Educação Tecnológico Paula Souza (SP) e a Universidade de Brasília-UNB.

Fonte: http://www.em.com.br/

 

 
 
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